A vulva corresponde a toda a região externa dos órgãos genitais femininos, e o câncer que acomete essa parte do corpo representa 5% das neoplasias malignas ginecológicas, sendo mais frequente em mulheres com mais de 65 anos.
Ao contrário do que se pode pensar, o câncer de vulva não está necessariamente ligado ao HPV, na maioria dos casos (95%), o tipo histológico é o carcinoma espinocelular (ou epidermóide), esse câncer se caracteriza pelo crescimento local da lesão, que posteriormente invade órgãos adjacentes, a disseminação ocorre principalmente para os linfonodos da virilha.

O diagnóstico do câncer de vulva é feito por meio de biópsia, os sintomas que podem inicialmente levar à suspeita da doença incluem coceira, vermelhidão, tumores e dor na região da vulva.
O tratamento do câncer de vulva é realizado por meio de cirurgia, que consiste na remoção completa da lesão, incluindo uma quantidade adequada de pele e tecido adiposo circundante, em alguns casos, pode ser necessária a remoção total da vulva, procedimento conhecido como vulvectomia.
É importante também verificar se há comprometimento do linfonodo sentinela, que é o primeiro linfonodo a apresentar sinais de comprometimento. Caso haja envolvimento, realiza-se a linfadenectomia, ou seja, a remoção dos linfonodos afetados, uma das complicações possíveis da linfadenectomia é o linfedema, que ocorre quando há acúmulo de fluido corporal (linfa) nos tecidos das pernas.

Os principais sintomas do câncer de vulva são:

• Ardência
• Prurido
• Sangramento
• Nódulo ou ulceração
• Áreas de pele com cor e textura alteradas